sexta-feira, 24 de abril de 2009

e acabou!

despertou,
foi-se o primeiro passo,
e não há de ter o segundo...
aconteceu de ser assim.

as cores são as de sempre,
sempre.
os olhos procuram os pares no silêncio de uma fotografia
é presente quando não quer ser...

quando a noite chega, todo gato é pardo.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

quem foi?

então, num outro dia aconteceu que eu descobri que o que eu quero muito é o que não tenho nunca mais desde que o tal do gomes fez o que fez. tá, sem medir estado ou precisão, caí numa de estar boca aberta e sabe, não foi muito legal, não foi muito bom e o meu coração ainda se encontra como antes. é a coisa de atrair gente que tem gente... é a coisa de ser sempre a bonequinha (que nunca achei que fosse O.o)
de todos os que dizem ser, acho que são poucos o que conseguem mesmo ser alguma coisa pra mim... e dos que são, acho que ninguém é merecedor. são, pra deixar claro, não é, são.
mas é nenhum...
pq é sempre assim, dá nó.

de dar nó.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

reenviando.


Ser jornalista é abdicar...

...de amigos, amores e família em ocasiões especiais; de morar num duplex no Morumbi; de feriados e fins de semana; de refeições saudáveis; de uma vida saudável de uma forma geral. É abdicar daqueles bônus especiais que só existem no mundo corporativo; de um presente estável, de um futuro estável. Abdicar, muitas vezes, de ter carteira assinada, direitos trabalhistas, um plano de carreira; de um dia ser capa da revista Exame como o executivo do ano.

Mas ser jornalista também é ter o privilégio de...

...conhecer gente de todas as partes do mundo; conhecer todas as partes do mundo (com o dinheiro do patrão); vivenciar a História que está sendo construída; aprender muita coisa sobre muitos assuntos diferentes; questionar; protestar; derrubar o técnico da Seleção Brasileira de futebol; contar histórias fascinantes; denunciar histórias arrepiantes; não ter rotina; não ter de usar terno e gravata no dia-a-dia; cagar para as regras de etiqueta. É ter o privilégio de assistir àquele show concorrido sem pagar nada; de um dia contar para os netos todas as aventuras malucas que viveu; de jamais perder dinheiro na Bolsa por jamais ter conseguido juntar dinheiro para investir na Bolsa; de beber e celebrar a vida nos botecos mais suspeitos da cidade; de ganhar mal e, ainda assim, amar sua profissão.

Feliz dia do jornalista a todos nós!


[recebi ontem isso da Izabela, no e-mail da turma... Texto na íntegra (como foi recebido.) Achei bom deixar claro que é tudo por amor. ]

sábado, 4 de abril de 2009

agora do ontem.

A menina do vestido de bolinhas nunca viu.
sempre fez as mesmas coisas olhando sempre para a mesma direção,
descobre coisas...
ajuda a viver,
faz ficar bem.

prende o estômago e deixa o coração grande e livre.
não pode mais sofrer por isso, então descobriu.

descobriu como se faz,
descobriu que tem saudade,
descobriu que é sempre assim que deveria ser.

viu que é sempre a mesma história,
mas que a emoção nunca acaba.

sorri diante do espelho com a nova blusa branca,
sai com os amigos para distrair e conhece pessoas,
sempre todos os dias.

brinca que tem o tempo todo do mundo e que quando crescer vai ser especial,
apaixona-se com o olhar,
agradece gestos bonitos,
coleciona sorrisos,
faz valer.

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não há razão para correr.
não há razão.
corre para não molhar o pé.
se confunde na questão do depois da noite.
é esperto.
é civilizado,
é severo.

o céu brilha o chão,
trás pra realidade o sonho que nunca teve.
se convence que estará sempre certo.
o que restou de você?
e a reta agora é o mundo...

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deixo você me salvar,
deixo deixar de sentir aquela dor que não existe mais.
(...)


ela é uma princesa perdida com o beijo.
o beijo...

aquele beijo que ela nunca teve.
são as suas maneiras que me deixam assim,
não querendo mais estar em mim,
facilito.
me vou.

entrego,
deixo ser.
faço de conta.
te deixo querer.

é quando os meus olhos se veem...