sexta-feira, 21 de novembro de 2008

incompletos rascunhos de uma vida inteira.

à beira do caos...

ebulição.
moça bonita,
ferve.

Rapaz,
toque de vento...
faz barriga gelar e mão suar.
faz querer o tempo não passar...

Pequena,
sorriso sereno.
faz gripar e gozar,
faz o ontem ser...

Paixão,
faz o corpo se perder,
sinapses completas que transbordam.
ferormônio que dá sede.

*7*

Dirijo até o mar pra sentir o quanto sou forte quando estou com você...
faço loucuras pra mostrar pro infinito que sou assim,
segura de mim e de você,
e por que aconteça o que acontecer,
estaremos juntas.
por que a vida para nós é liberdade,
amor,
dedicação,
amizade...
e não há nada no mundo que possa nos separar.

que venham claras, joaquins, júlias, pedros e o que mais for,
quanto mais melhor...
família grande,
colorida,
faz a vida ter mais sabor.
faz eu me sentir mais...
mais minha,
mais sua,
mais nossa...

amo e Ponto!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

28.10.2008

Meu carvão real, mão de obra barata, tentativa suja de fazer querer.
Choro da dança das coisas lindas...
Eu ví, eu senti, meu orgulho!
Pequeno compacto delicado, jeitoso.
Bombom ao leite do recheio de côco.
Desejo de água do corpo que vai para a linha do horizonte, desequilibrado.
Para te cutucar, crescer, falta do que se comer.
O moço rapaizinho que é sonhador.
Professor da sujeira que me fez crescer.
Excesso de confiança, grande pequeno ser que não tem reflexo avistado pela dama do mar, Mãe.
Treinador de respiração possível, necessária.
Abusado senhor dos gostos diferentes, desconectado de beleza; caminhador de lugares inabitados.
Igual e tão diferente.
Quem é você?


***
para os aniversariantes do dia,
pedro e henrique,
um grande abraço
e tudo de bom que vocês possam desejar
nessa linda e colorida vidinha de vocês.
sejam felizes.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

empoeirado.

a dor do querer vem da dor do ser.
a parte de mim que você não conheceu foi a que a sobra escondeu.
os rascunhos estavam todo o tempo disponíveis,
mas a vontade de ter cegou a única verdade que conheciamos.
onde esteve você que durante anos se escondeu por de trás de paredes vazias?
onde esteve a sede pelo desconhecido que seus riscos tortos de infância me mostraram?
qual é a parte do seu show que eu adaptei?

é quando chega em casa que as chaves fazem falta,
o chão não está lá e o vento sopra frio.

nas arestas de toda a história há podridão,
a sua esteve inclusa durante a parte do inverno,
eu não conheço o que reconhecí naquela outra noite.

sua enublada vontade de ser algo que não passa de um espelho heróico te trai,
e não adianta olhar para o espaço,
é tudo um lugar vago...
isso tudo te atrai.

qual serão os sonhos que você tem que não sabe explicar,
o que faz suas mãos tremerem e o ar acabar mesmo estando cheio de tudo?

o ontem não constrói estradas.
o que seus tons quiseram ser tendo-se colorido,
foram amargas cadeias de cidades soerguidas em núvens.
largos traços cinzas de verdades secas e sombrias,
convenientes como que o que se quer ser enquanto dorme.
algumas das verdades do mundo são criadas em um mundo imaginário de incertezas e paixão.

as entradas vem e vão de dentro da primeira manhã que vejo,
elas passeiam por letras desconhecidas,
amor desfarçado de horror.
para você é sempre e o sempre é aqui,
adiantam marcas que somes depois do mar?

para onde vão as estradas que te levam para além da estrada,
elas te fazem ir longe,
seu coração segue as estações,
para onde é esta viagem?

*** outro ***

meu amigo, seus seguedos são os meus,
seus olhares os meus meios,
eu procuro por algum lugar
e você conhece esse lugar.

suas luzes estão onde escondi minhas certezas,
não seja covarde.
fiz o meu colar de estrelas e entreguei a você.