sábado, 16 de junho de 2007

sons do ouvido louco...

meu coração explode!
sim, eu quero saber.
sim, eu quero o mar,
o ar,
e o inferno!

*

pois ao seu lado,
as sensações são mais tangíveis...
embora não mais o real seja tão real,
me divirto na possibilidade de um...
"ar cruel de quem sabe o que quer!"
sim, eu sei o que eu quero.

*

Aprendi a acompanhar,
a contar...
a desejar e ter,
não preciso mais de máscaras.
ouço o rouxinol,
ouço a cotovia!

assobia...
bebe da água do meu copo,
me conte qual é a cor do seu tecido preferido,
sua almofada colorida escondida debaixo da cama.

*

me arranha,
me dedura,
me matigue e me cuspa,
mas faça bem...
faça mto bem,
pois se você não assim fizer,
eu o farei!

e meu bem,
sou muito boa nisso!

*

deixa eu
bikini pequenininho...
preto, com bolinhas brancas.

deixa eu
óculos gatinha...
sorriso estampado
cabelo ao vento!

deixa eu!

*

aMO-TE
por te olhar sério,
ternura...

sem desejo, beijo nem sexo

!!!

domingo, 3 de junho de 2007

o problema é que eu te amo!

a felicidade sabe,
ela tateia no escuro,
ela habita no inabitado,
ela torna puro o podre...
¨
é latente em sua condição eterna,
se emaranha nos sentidos
torna-se dignas pelas palavras,
torna-se pura pelo olhar.
¨
caminha no cheiro da beleza,
passeia junto ao encanto,
dorme nos pastos da verdade,
mora na casa do mistério.
¨
povoa-se pelo paladar,
torna-se rica e luxuosa pelo tato,
pela audição se agrada,
pela visão se emudece,
torna-se rubra...
dispara-se pelo oufato aguçado...
¨
da pessoa esbelta,
que de esperta se faz esperar.
***
a felicidade é MAR,
é brisa, é sol, é calor, é lua e vento, é a estrela e a blusa, a mão, o pé, a unha, a saliva,
o olhar e o sorriso...
a Cumplicidade, harmonia, a paz e espírito!
***
por Xiba Djim -- 12/05/2007

# sem chão #

***
Queria eu,
ao abrir os olhos pela manhã,
ter a certeza de não ter te visto...
-
Ter a fé de não esperar pelo toque,
pelo doce olhar "amargo",
vindo de um puro sorriso
de quando o esperado se torna inesperado.
-
Queria eu escolher...
escolheria não bater,
escolheria não sonhar,
escolheria não mexer.
-
Na condição máxima do mínimo
que me presto a prostar,
me sinto estranha de mim,
vivendo da lembrança que nunca tive...
-
do sonho que nunca sonhei,
da cláusula inexistente
da eterna amargura condenável de hoje.
-
Queria eu poder querer!
por Xiba Djim -- 11/05/2007